“Igreja existe para
evangelizar”
(Evangelii Nuntiandi – Papa Paulo VI)
Na
revelação bíblica, a missão está intimamente relacionada à história da
salvação, ao desejo de Deus de "que todos os homens sejam salvos e cheguem
ao conhecimento da verdade." (ITm 2,4) Por isso a missão está ligada ao
envio: "Ide, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo
quanto vos mandei." (Mt 28,19-20)
Esse envio justifica e motiva a missão da comunidade cristã.
O motivo primordial da missão é e sempre será o mandato missionário que Jesus Cristo deu aos apóstolos e aos discípulos no termo de sua existência terrena. É um ato de obediência fundamental que a Igreja deve prestar, até o fim da história, à vontade de seu autor. Por isso a Igreja procurou sempre tomar consciência de sua natureza evangelizadora.
A evangelização exprime a identidade, a vocação própria da Igreja, sua missão essencial: "Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, sua mais profunda identidade." (Paulo 6° "Evangelii nuntiandi", 14)
Esse envio justifica e motiva a missão da comunidade cristã.
O motivo primordial da missão é e sempre será o mandato missionário que Jesus Cristo deu aos apóstolos e aos discípulos no termo de sua existência terrena. É um ato de obediência fundamental que a Igreja deve prestar, até o fim da história, à vontade de seu autor. Por isso a Igreja procurou sempre tomar consciência de sua natureza evangelizadora.
A evangelização exprime a identidade, a vocação própria da Igreja, sua missão essencial: "Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, sua mais profunda identidade." (Paulo 6° "Evangelii nuntiandi", 14)
Os cristãos não podem permanecer passivos, reduzindo, muitas vezes, sua
pertença eclesial a momentos rituais. É preciso colocar toda a Igreja em
"estado permanente de missão".
Quando falamos da atividade missionária da comunidade
eclesial, precisamos passar da missão à missionariedade, do objeto (o que
fazer) ao sujeito (quem vai fazer) do mandato missionário.
A Igreja deve permanecer sempre a serviço da pessoa humana, colaborando concretamente para a libertação da humanidade. Também, a defesa dos direitos humanos, da dignidade da pessoa, não é oportunismo ou modismo, mas sinal de fidelidade e de autenticidade da missão evangélica da Igreja.
A Igreja deve permanecer sempre a serviço da pessoa humana, colaborando concretamente para a libertação da humanidade. Também, a defesa dos direitos humanos, da dignidade da pessoa, não é oportunismo ou modismo, mas sinal de fidelidade e de autenticidade da missão evangélica da Igreja.
A Igreja missionária a serviço do Evangelho faz dela uma
de suas características fundamentais. Optar pelo pobre "é condição
necessária e irrenunciável do caráter evangélico da ação da Igreja." (CNBB
Diretrizes Gerais da ação Evangelizadora, 194) É claro que assumir, sem meios
termos, a causa dos excluídos e excluídas exige uma verdadeira reviravolta na
própria vida. Daí "a necessidade de uma conversão de toda a Igreja para
uma opção preferencial pêlos pobres, no intuito de sua integral
libertação." (Documento de Puebla, 1134). Neste Documento de
Puebla, n° 562, a
missão da Igreja "é imensa e mais do que nunca necessária. Para cumpri-la,
requer-se a ação da Igreja toda — pastores, ministros consagrados, religiosos,
leigos, cada qual em sua missão própria.
Na síntese da 3ª parte do Doc.Ap. ressalta que “A
Igreja, para ser toda ela missionária, necessita:
desinstalar-se de seu comodismo, estancamento e tibieza; converter-se em um poderoso centro de irradiação da vida em Cristo; experenciar um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão e da acomodação; renovar as estruturas eclesiais, abandonando as ultrapassadas; passar de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária”.
Não deve ser para nós um motivo de Glória sermos chamados de Missionários, porem apenas cumprimos com a nossa obrigação. Pois, como batizados já somos missionários, e quem não cumpre com essa realidade é que está negando o seu batismo.
desinstalar-se de seu comodismo, estancamento e tibieza; converter-se em um poderoso centro de irradiação da vida em Cristo; experenciar um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão e da acomodação; renovar as estruturas eclesiais, abandonando as ultrapassadas; passar de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária”.
Não deve ser para nós um motivo de Glória sermos chamados de Missionários, porem apenas cumprimos com a nossa obrigação. Pois, como batizados já somos missionários, e quem não cumpre com essa realidade é que está negando o seu batismo.
Documentos
Os documentos
do Concílio, especialmente a Lumen
Gentium (Luz
dos Povos, Constituição Conciliar sobre a Igreja),
a Gaudium
et Spes (Alegria
e Esperança, Constituição Conciliar sobre a Igreja
no mundo contemporâneo) e o Ad
Gentes (Aos
Povos,Decreto Conciliar sobre a atividade
missionária da Igreja), tratam de novas realidades no campo da evangelização,
aprofundando-se na natureza da Igreja como “sacramento universal de salvação”.
Os documentos pós-conciliares, especialmente a Evangelii
Nuntiandi (A
Evangelização no Mundo Contemporâneo — Papa Paulo VI, 1975) e a Redemptoris
Missio (A
Missão do Redentor — Papa João Paulo II, 1990), definem
conceitos missiológicos e abrem novos horizontes à Missão eclesial.
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