sábado, 31 de outubro de 2015

A MISSÃO DA FAMÍLIA - Dom Paulo Roberto Beloto




A família é um bem para o próprio casal, pois o casamento e a família estão ordenados para o bem dos esposos; é um bem para os filhos, lugar da geração da vida, da educação, da formação para valores; é um bem para a Igreja, na medida em que os pais educam seus filhos para a fé e os valores cristãos; e por fim, é um bem para a sociedade, pois é formadora de valores humanos, cívicos e da consciência moral dos filhos.

A família cristã católica está fundada no sacramento do Matrimônio, tem Jesus como centro e o próprio sacramento. Daí que a liberdade, o consentimento mútuo, a abertura e a defesa da vida, a sexualidade e a fecundidade, a paternidade responsável, a indissolubilidade, a fidelidade, a igualdade, a fé, o perdão e o amor são referências básicas e pilares da vida familiar.

O Espírito concede graças à família, mas conta com a colaboração de seus membros, principalmente do pai e da mãe. Construir a família na santidade é um caminho longo e árduo, que exige abertura, perseverança, fidelidade, determinação: exige ascese.

Indicações e regras importantes para a vida familiar.

Não se deve procurar uma família ideal, mas amar e querer bem aquela que Deus pôs em nossas mãos. É com ela que o casal e os seus filhos devem viver a vocação familiar, buscar a unidade, viver a fraternidade e a santidade.

A família não vive sem o amor de Deus Pai, sem a graça de Jesus Cristo e sem a força e a comunhão do Espírito Santo. Se Deus é o autor da família, Ele deve estar presente.

A família é uma vocação. Ser pai, ser mãe, esposo e esposa; ser filho e filha é uma vocação de amor.

Amar as diferenças, pois homem e mulher têm a sua história, o seu temperamento, as suas qualidades e limitações. As diferenças não impedem o amor e a união do casal e da família. O casal vive a unidade na diversidade.

Crescer com os problemas, já que eles normalmente estão presentes na vida do casal e da família. Eles não são maiores que a família.
Rir juntos: enfrentar as dificuldades com humor e cultivar a alegria.
Manter os vínculos familiares: cada casal e filhos constituem uma nova família, mas é bom criar condições de encontros e visitas com os familiares.

Recordar bons momentos, isto ajuda a vencer as dificuldades e dá forças à vida familiar.

É fundamental o casal reservar tempo para a família e para os filhos, pois a presença dos pais não se delega. É preciso aproveitar bem o pouco tempo disponível com os filhos, tendo grandes momentos de convivência.

Perdoar sempre. O perdão é fundamental na educação dos filhos e na vivência da vida familiar. É uma abertura para o amor.
Evitar as discussões, irritações, gritarias e palavrões dentro de casa: quem tem bons argumentos não precisa brigar. O melhor meio de vencer uma discussão é evitá-la.

Evitar citar erros passados: a pessoa é sempre maior que o seu erro.
Críticas e broncas não ajudam na formação de valores. Dar sermão e criticar é um método que nunca funcionou na educação dos filhos.
Cultivar o carinho, a cortesia, o elogio e a lealdade. Toda pessoa gosta de ser apreciada, pois este é o mais profundo princípio na natureza humana.

Evitar a monotonia e a displicência na vida familiar: o amor é criativo. A família pode crescer sempre.
Guardar segredos: não comentar com terceiros as dificuldades íntimas do casal e da família, a não ser que seja num aconselhamento espiritual.

Programar as coisas: é boa uma avaliação de vez em quando e programar as atividades conjugais e familiares.
Evitar o supérfluo: a moderação nas coisas faz bem a vida familiar. Educar os filhos para o bom uso das coisas materiais e do dinheiro.
Tornar a casa e o lar, pela ordem, ambiente, alegria, espiritualidade e acolhimento, os melhores lugares, onde os dois e os filhos se sintam livres, seguros e felizes.

Os pais educam os filhos não por aquilo que dão a eles, mas por aquilo que são.

Cuidar com carinho e amor dos membros mais frágeis da família: crianças, idosos, enfermos, deficientes.

Os filhos devem ser educados também para o trabalho, sem prejudicar os estudos, o lazer, a convivência com outras crianças, as etapas normais da infância e adolescência.

Orientar os filhos para uma aceitação do corpo, saber cuidar dele e a respeitar os seus significados.

Dom Paulo Roberto Beloto



Dom Paulo é bispo diocesano de Franca/SP.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

MISSÃO... “EM SAÍDA” - Pe. Lalim Urbinatti




“Além-fronteiras”: Destruir os “muros” dos particularismos, sair de si mesmo, sair da “zona” de conforto, ou até mesmo, sair do marasmo religioso camuflado de perfeições. O desconforto da saída traz o conforto espiritual da dimensão recíproca da missão: Levar e trazer consigo a experiência de Deus que envia: “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!” (Lc 10,17).

Como disse o Santo Padre, Papa Francisco, “ Evangelização obedece ao mandato missionário de Jesus: “Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado” (Mt 28, 19s). O Papa continua dizendo que na Palavra de Deus aparece constantemente o dinamismo de “saída” que Deus quer provocar nos crentes. Por isso mesmo deseja e exorta uma Igreja “em saída”. (EG)
Desde sempre Deus “incomoda” alguém tirando-o do seu lugar para uma missão específica. Assim também, Jesus, como enviado do Pai “Não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9,58). Por isso disse Ele, “assim como meu Pai me enviou assim também eu vos envio”, incomodando seus discípulos: “Ide...”.

Hoje, ainda, o Espírito Santo não deixa de “incomodar” sua Igreja, suscitando pessoas e tempos oportunos para indicar a necessidade de “sair”... Diz ainda o Santo Padre que “cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas somos todos convidados a aceitar esse chamado: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho... A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade de discípulos, é uma alegria missionária... Essa alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar... Mas tem sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além. O Senhor diz: “Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim” (Mc 1,38), (EG).

O tempo urge. O Espírito Santo se encarrega de criar essa “tensão” no “coração” da Igreja para que ela não esteja voltada unicamente para sua dimensão institucional. A missão, da mesma forma que é a natureza essencial da Igreja, é parte essencial do meu ser como batizado. “Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo. É preciso consideramo-nos como que marcados a fogo por esta missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar” (EG).

“Sai da tua terra e vai...” Para onde?? Antes de sair, onde estou??



Pe. Lalim é pároco da paróquia São Joaquim, em São Joaquim da Barra,
e assessor do COMIDI.


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

MISSÕES POPULARES, SINAL DO AMOR DE DEUS - Cristiane V. Madaleno



Missão no dicionário: Incumbência que alguém deve executar a pedido ou por ordem de outrem e também conjunto de pessoas a que se confere uma tarefa.
Foi assim, vendo o sentido literal da palavra “missão”, que comecei a me familiarizar com o projeto das Missões Populares porque, quando foi falado pelo nosso pároco Padre Ovídio, fiquei bem assustada e não me sentindo capaz de cumprir o que estava sendo proposto, era algo bem fora da minha realidade, mas por obediência comecei a participar das reuniões de preparação da formação que seria feita, fui entendendo um pouquinho e aprendendo muito e resolvi, apesar do medo, encarar esse desafio e entender o chamado que JESUS me faz diariamente de sair do meu mundinho para ir de encontro do outro no mundo lá fora, que é desafiador. Afirmo que esta sendo uma experiência inacreditável, que somente quem vive sabe do que estou falando.
Sair batendo de porta em porta sem saber o que iremos encontrar no caminho é assustador, mas ao mesmo tempo fascinante e partilhamos que levamos apenas o que somos para recebermos mais que merecemos. Ver as pessoas te recebendo sem te conhecer com tanto respeito e carinho e lhe confiar o mais valioso que é seu intimo, dividindo um pouquinho de sua vida só DEUS explica. 
Quem ainda não viveu essa experiência abençoada esta em tempo de se juntar aos missionários de sua paróquia porque o mundo esta carente de pessoas que dedicam um pouquinho do seu tempo aos mais necessitados esses não somente de alimento ou alguma coisa material e sim te atenção, carinho.

Cristiane é da paróquia São Sebastião, em Franca. 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

ALMA MISSIONÁRIA - Francine Alvarenga


Missão não é mudar de terra, mas ser a terra santa para o irmão!    
Meu nome é Francine, 27 anos, sou católica desde o berço aprendi a rezar muito cedo, acredito no Papai do Céu e nos anjos que nos protegem, que Nossa Senhora passa a frente de todas as situações e nos cobre sempre com seu manto sagrado.
Fui catequista e sou serva da RCC há 12 anos. Porém em 2011 conheci uma parte da igreja que me deixou fascinada, pela missão, pelo acolhimento, pelo entendimento: o COMIDI.  
Eu nunca havia pôsto em prática toda fé que dizia professar. Foi difícil, joelhos no chão, madrugadas acordada, para descobrir o verdadeiro sentido de uma oração.
Aprendi sobre um amor que preenche o coração e não deixa brechas, um amor que se faz invisível e presente, que é sensível, mas se faz forte. Um amor que venceu a morte e que se fez grande milagre naquele pequeno casabre em Belém; para tornara-se um: Deus e o ser humano.
Esse amor maior deu graça e gosto a minha vida que parecia desmoronada.
É uma honra servir ao nosso Deus. Em 2013 fui convidada para participar do Projeto Igrejas Irmãs, foi maravilhoso participar dessa missão, todo estudo, evangelização, encorajar outras pessoas de viver novos horizontes.
Foi engraçado porque no começo as pessoas me achavam louca, minha mãe não deu muita bola, minha família foi totalmente contra. Mas Deus providenciou tudo e fez um caminho muito feliz para eu percorrer.
A experiência fora foi fantástica e formativa. A lição mais importante foi partilhar diferentes situações de amor com os irmãos da diocese de Bom Jesus. Com a Missão vivenciamos isso tudo na prática através do conviver.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, quando se retorna, você não deixa de ser missionária, porque MISSÃO não é um status, missão é posicionamento de vida.
Hoje sou grata pela experiência fora da minha terra, do meu estado, fora do que convivia, mas o que sou mais grata é que meu coração e minha alma se tornaram missionários e independente de onde estou e para onde vou quero apenas anunciar.
  
Missão se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que ficam e com as mãos que contribuem.

Francine atualmente mora em Curitiba/PR
e participa da Pascom arquidiocesana.

domingo, 18 de outubro de 2015

SERVIR É MISSÃO DO CRISTÃO - Pe. Camilo Pauletti




A vida é missão. A Igreja peregrina é missionária por sua natureza e deve estar sempre em movimento, em saída. Presente em todo o mundo, a Igreja dialoga com as culturas, as religiões e os pobres, assim como proclama e testemunha profeticamente o Evangelho, seguindo sempre o mandato do Senhor: "Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia a toda humanidade" (Mc 16,15)
No mês de outubro, Mês das Missões, somos convidados a intensificar as iniciativas e ações missionárias. O tema da Campanha Missionária 2015 nos faz recordar as ações de Jesus: “Missão é servir”. Isso é reforçado pelo lema: "Quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos" (Mc. 10,44). Com isso a Campanha nos motiva a continuar a própria ação de Jesus, o enviado do Pai que entrega sua vida no serviço.

Hoje, mais do que nunca, a missão precisa ser pensada e realizada no espírito e na prática do diálogo. Deus está presente antes de nossa chegada em qualquer realidade. Por isso o missionário é um colaborador na Missão de Deus. Nós somos instrumentos e nossos dons e capacidades devem ser colocadas a serviço de quem mais precisa.

Confira todas as informações sobre a Campanha Missionária 2015.

Na ação missionária existe uma troca mútua de presentes entre os missionários e as pessoas com quem eles trabalham. Missão não é apenas fazer coisas para as pessoas. É, em primeiro lugar, uma questão de ser com as pessoas, e também ouvi-las e compartilhar com elas. Os cristãos em missão inspiram, desafiam, encorajam e iluminam. Em diversos contextos os missionários e missionárias são profetas e guias de trilhas na jornada da vida.


Lembramos que missão é doação. A generosidade muda tudo em alegria, o egoísmo muda tudo em tristeza. A solidariedade com os necessitados e carentes é o primeiro passo para iniciar nova vida, e sem desprendimento não há verdadeira conversão.



Devemos motivar as pessoas para o sacrifício, a doação e a oferta. Quantos nos agradecem por darmos oportunidade de oferecerem seus frutos e compartilhar com aqueles que têm maior necessidade. Quando os cristãos são conscientizados do valor das atividades missionárias, colaboram com gosto. Este gesto de dar, de oferecer algo de si, traz uma imensa alegria e conforto. Por isso, somos responsáveis por esta motivação. Os dons crescem e se multiplicam quando são partilhados com os outros, mas quando os seguramos só para nós mesmos eles enfraquecem e perdem valor. Aquele que não sabe doar daquilo que é e tem torna-se miserável.



A alegria de servir faz a pessoa ser mais feliz e realizada. Em nossa caminhada encontramos muitos missionários sejam leigos, consagrados, pessoas simples que servem e amam os pobres, fazendo de suas vidas uma missão, um louvor ao Senhor da vida. O testemunho de pessoas que se entregam, se gastam e se doam em favor de outros, marca a vida. Os bons exemplos de doação em favor dos pequenos devem ser nossas referências. Um cristão só é feliz se souber servir.



Neste final de semana, dias 17 e 18 de outubro, será realizada a Coleta do Dia Mundial das Missões. As ofertas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo. Sejamos generosos na cooperação com a missão de Deus em todo o mundo.
  


Pe.  Camilo Pauletti







 Padre Camilo, é diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM).

sábado, 17 de outubro de 2015

MISSÃO: NECESSIDADE DA HUMANIDADE - Aline Bonato





 Assim como o Filho foi enviado pelo Pai, assim também Ele enviou os Apóstolos (cf. Jo. 20,21) dizendo: « ide, pois, ensinai todas as gentes... “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos» (Mt. 28, 19-20). A Igreja recebeu dos Apóstolos este mandato solene de Cristo, de anunciar a verdade da salvação através do Apóstolo: «ai de mim, se não anunciar o Evangelho» (1 Cor. 9,16), e por isso continua a mandar incessantemente os seus arautos, até que as novas igrejas se formem plenamente e prossigam, por sua vez, a obra da evangelização.

Assim, ao celebrarmos as Missões, neste mês de Outubro, podemos nos questionar sobre a situação atual da Igreja no Brasil e no mundo e a sua disponibilidade para a Missão, porem, podemos simplesmente sondar o nosso próprio coração e analisarmos a  nossa participação ou o nosso desejo de querer ser Igreja e “ ir ao encontro do rosto de Cristo presente no irmão”. Pois, tendo feito um encontro pessoal com o Ressuscitado, é natural,  é automático, é a consequência levar o “Anúncio”,  a “Palavra”, “a própria vida” ao próximo. Pelo batismo, carregamos conosco esse múnus, trazemos em nós a marca de Cristo que tantos deste mundo gostariam de conhecer ou de experimentar. Cabe a nós mostrarmos.
Todo chamado induz a um “levantar-se”, “pôr-se a caminho”, “ir”, sair de si mesmo e fazer comunhão com o outro, algumas vezes longe, em outra cidade, outro estado,  outro país ou continente, outras vezes, perto,  dentro da nossa própria casa,  do nosso convívio. Um ir junto ao sentimento, à história, ao desejo do coração do outro por Jesus Cristo que transparece em nós.
Desde os patriarcas, reis e juízes, profetas, discípulos de Jesus das sagradas escrituras, aos santos e santas que viveram há muito tempo e santos e santas do nosso tempo de hoje, de agora, tiveram e tem esse papel fundamental: ser Igreja, ser Comunhão, ser Comunidade que acolhe que testemunha, que insere e atualiza o tempo vigente às necessidades da humanidade, que luta, que tem um coração desprendido de si mesmo, capaz de acolher. Isso é missão, isso é Vocação, é resposta ao chamado. 
Hoje o apelo é grande, pois não vivemos uma época de mudança, e sim uma mudança de época em que tudo parece perdido e acabado, porem  ao fazer uma releitura da história, percebemos que é aí que atuam os profetas, os santos, os  missionários, que não se cansam de lutar pela verdade,  de ajudar os sofridos,  de levar a Boa Nova aos lugares mais inóspitos e profundos  dos corações dos homens. Eis a nossa tarefa, eis a nossa Missão!


Aline Bonato


Aline é leiga consagrada do Instituto Missionárias Diocesanas
De Jesus Sacerdote e integrante da Pastoral Vocacional na Diocese de Franca.





terça-feira, 13 de outubro de 2015

MARIA MÃE DO SIM, MÃE DA MISSÃO - Aldair Alves



Falar de missão e não citar Maria, é o mesmo que fazer missão e não levar amor ao próximo! A virgem Maria nos ensina SEMPRE a dar o sim aos planos de Deus.
Assumindo este sim, Maria faz com que os planos do Pai se tornem serviços, ações de amor para o outro. Quando respondemos SIM a Deus nos tornamos mais sensíveis as necessidades dos outros, nos tornamos missionários. Foi o que Maria fez ao visitar sua prima Isabel.

 Sem saber o que estava acontecendo ou o que iria acontecer, Maria se entrega e confia nos planos de Deus. Com essas e outras atitudes, a Santa Virgem nos revela a grandeza que tem o sim dado com amor. A missão as vezes pode parecer um pequeno e simbólico gesto de solidariedade e generosidade, porém, muito mais do que isso um sim dado com amor nos revela a grandiosidade de uma vida doada as vontades de Deus Pai.
Que neste mês de outubro, possamos rezar pelas missões, por todos os missionários. Peçamos a Maria nossa Mãe, que nos ensine a enxergar os planos de Deus, a responder o sim com amor, generosidade, alegria e que nos de a docilidade de fazer a missão que Deus nos dá de maneira que coloquemos o próximo em primeiro lugar.

De maneira especial rezemos pela Diocese de Franca que se encontra em um momento riquíssimo com as santas missões populares bendizendo a Deus pela criação de nossa Diocese. Que Maria rogue por todos os missionários e por cada pessoa ou família que receba esta doce visita missionária assim com Isabel recebeu!


 Aldair Alves



Aldair é seminarista da Filosofia no Seminário Diocesano
Nossa Senhora do Patrocínio, em Franca/SP.

sábado, 10 de outubro de 2015

PARTILHA DA MINHA MISSÃO NA ÁFRICA - Pe. Ricardo Ribeiro



Escrevo para partilhar a vida aqui em nossa missão de Maputo, capital de Moçambique. Estamos atualmente acompanhando uma paroquia da periferia norte da capital com sete comunidades e uma população de cerca 70 mil habitantes.

A experiência mais forte da Igreja Moçambicana segundo a sua própria reflexão é o ser “Igreja Família" constituída a partir de grupos de famílias que se encontram para rezar e aprofundar a Palavra de Deus. Aqui se chamam "núcleos" é um dos pilares da igreja moçambicana, o outro é a catequese, pois a maior parte da população é de primeiro anuncio. Em nossa paroquia existem 80 núcleos, cada uma com cerca 20-30 famílias e no caminho catecumenal são cerca 2500 catecúmenos (crianças, jovens e adultos). O desafio é transmitir a verdade evangélica sem passar por cima da cultural e das tradições!

O moçambicano como o povo africano no geral é em sua essência religioso, cada pessoa tem muito claro que Deus existe, o que é falta o relacionamento pessoal com o Senhor, mas não é simples chegar a esta verdade. A criatividade e a busca, sobretudo de um relacionamento de proximidade com cada um é o caminho que possibilita um anuncio explicito que possa ser aceito.

Apesar de tantos desafios é um povo que nos ensina o valor da celebração e do convívio entre irmãos. As celebrações eucarísticas são sempre festivas e cada momento é vivido com a sua devida intensidade.

Entre os trabalhos pastorais esta a organização da catequese (um mundo!), sobretudo na formação e capacitação dos cerca de 150 catequistas e a elaboração de material para todo este pessoal. Também os núcleos onde se deve ter uma atenção particular uma vez que este deve estar com boa saúde para que as comunidades possam ter vida em seus serviços ministeriais!

A metodologia de acompanhamento desde 2011, depois de um aprofundamento da realidade, foi e esta sendo a preparação de guias de aprofundamento bíblico e de elementos da fé, o que tem agradado muito os leigos que aos poucos estão percebendo a necessidade do caminho e até chegam a sugerir e a participar ativamente na elaboração dos mesmos.

Para além estamos proporcionando durante o ano alguns retiros kerigmáticos da escola de evangelização Santo André de nome "Nova Vida", que tem ajudado as pessoas a terem um encontro pessoal com Jesus e experimentarem o Amor de Deus.
No próximo mês estaremos a fazer a segunda experiência de evangelização, saindo dois a dois como os discípulos, para partilhar a alegria de experimentar este Amor. Será no sábado 24/10, portanto peço a vossa oração para que seja uma experiência de missão e de Deus!

Envio algumas fotos e vídeos que se servir pode usar no vosso trabalho missionário.
Grande abraço!


Pe. Ricardo Ribeiro


Pe. Ricardo, missionário brasileiro em missão no Maçambique.










sexta-feira, 9 de outubro de 2015

ESPIRITUALIDADE, MISSIONARIEDADE, CARIDADE - Diác. José Carlos Pascoal



A espiritualidade leva à Missão; a Missão promove o anúncio e a Caridade; a Caridade se coloca em socorro aos pobres e excluídos.



A Campanha da Fraternidade de 2015 com o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade”, e o lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45) nos oferece pistas de ação para promover e defender a justiça social neste país tão atribulado politica/social/economicamente falando. É momento propício de refletir como nós, os cristãos, estamos agindo como cidadãs e cidadãos.

“A fé cristã deve incidir em todas as dimensões da vida, e não só no âmbito privado. Ela deve chegar à expressão política, que apresenta entre suas finalidades principais a promoção do bem comum e da justiça social. O próprio Concílio Vaticano II afirma que a fé obriga os fiéis a cumprirem seus deveres terrenos e a colaborar com boa vontade e competência, nos mais variados campos da vida social” (CF 2015, 229).

Estamos vivendo um tempo forte de missão. Para ser missionário é preciso ter a espiritualidade que se exige de um cristão. Espiritualidade que leva a viver plenamente a fé e a ter a disposição necessária para desempenhar a missão. “O Papa Francisco chama todos os batizados a uma conversão missionária. O mandato missionário recebido de Jesus Cristo(cf. Mt28,19-20) pede uma Igreja em saída para testemunhar a alegria do Evangelho, da vida em Jesus Cristo. Diz o Papa: Não quero uma Igreja preocupada em ser o centro; e ainda: Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção” (CF 2015, 231).

Se a espiritualidade no leva à missão, entendamos que não basta bater às portas e ler trechos bíblicos: é preciso encarnar a missão como um processo de conversão pessoal e comunitária, um exercício eficaz de testemunho e uma abertura à Caridade. A missão que nos leva a ter um diálogo com as pessoas, ajuda-las em seus problemas, ter uma visão clara da situação em que vivem. Eis uma pista para ações concretas: “Promover momentos para exercer o discernimento evangélico acerca do que ocorre na comunidade, bairro, cidade, e identificar ameaças à vida (pontos de vendas de entorpecentes, prostituição, tráfico de pessoas, pessoas em situação de miséria, fatos ocorridos com pessoas, famílias e outros)” (cf. CF, 232).

Missão sem Espiritualidade é missão sem poder; missão sem Caridade é missão sem dever. Praticar a missionariedade por imposição ou para “seguir a onda” é desperdício de tempo e falso testemunho. A Missão se completa pelo exercício Espiritual e pela prática da Caridade. Recorramos à São Tiago ((2,14-17): “De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? ...Se a um irmão ou irmã faltarem roupas e o alimento e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhe aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma”

Presbíteros, diáconos, religiosos e leigos: a hora é agora. Com Espiritualidade, sejamos Missionários; como missionários, pratiquemos a Caridade. Com a Caridade, exerceremos a Missão no Espírito de Jesus, conforme seu Evangelho.


Diác. José Carlos Pascoal


Diácono Permanente da Paróquia São Benedito
na Diocese de Jundiaí/SP, membro voluntário da comunicação COMIRE,
participa do Fórum das Pastorais Sociais do Regional Sul 1 
e da ENAC (Equipe Nacional de Assessoria de 
Comunicação da CND - Comissão Nacional dos Diáconos).





quarta-feira, 7 de outubro de 2015

RENOVAÇÃO MISSIONÁRIA PARA O MUNDO DE HOJE - Joseph Kimanzi Kiumo



“O princípio mais profundo da vocação missionária dos operários do Evangelho é a consciência de termos sido chamados e enviados pelo senhor. A partir de Jesus Cristo, missionário do Pai, nós aprendemos o estilo de vida e missão, o estilo próprio do discípulo”. 

Os missionários são aqueles que imitam e seguem o Senhor Jesus. Eles são seus discípulos, chamados por ele, “... chamou a si os Doze e começou a enviá-los dois a dois... recomendo-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser cajado apenas...” Mc 6,7-8. 

Às recomendações que Jesus deu a eles me deixam a perguntar se Jesus enviasse os discípulos hoje, o que ele recomendaria a eles? Até recentemente brincava com o meu amigo que Jesus recomendar-lhes-ia de não levarem celulares, computadores, ternos, etc. você pode acrescentar a lista. Isso quer dizer o missionário deve olhar a essencialidade que é representada pela sobriedade, da alimentação, do vestuário, das necessidades diárias e das relações interpessoais. Obedecer às recomendações de Jesus é possibilitar a missão dele.

Ser missionário hoje significa o desapego de todas as coisas, ou seja, a pobreza total, por causa do evangelho, com a liberdade interior da pessoa. Significa uma conversão que não só afeta as próprias comunidades, mas também envolve o individuo. Precisamos da renovação de cada um de nós para tomar a responsabilidade pessoal na missão de Jesus. 

A tarefa missionária não é fácil, mas precisamos cada vez mais pedir a graça do senhor para que permaneçamos fiéis à nossa vocação missionária. Jesus que nos chamou vai nos dar a força para permanecer e testemunhar fortemente o Evangelho. Como ele disse em MT 28,20, “... E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.


Joseph Kimanzi Kiumo

Joseph é seminarista Queniano, missionário da Consolata em São Paulo.



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

MENSAGEM PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES - Guilherme Cavalli



O papa Francisco proclamou 2015 como o Ano da Vida Consagrada. Por isso ele começa sua Mensagem para o Dia Mundial das Missões 2015 recordando que existe uma forte ligação entre Vida Consagrada e a Missão, ao mesmo tempo em que, recorda o compromisso primordial de todo batizado “chamado a testemunhar o Senhor Jesus proclamando a fé recebida como um presente”.

O Dia Mundial das Missões é comemorado, desde 1927, no terceiro final de semana de outubro, este ano nos dias 17 e 18.

“A dimensão missionária, - afirma o papa Francisco - que pertence à própria natureza da Igreja”, tem sua origem em Deus que se revela na pessoa de Jesus Cristo, seu Filho enviado. Seguindo Cristo, que tanto em sua natureza divina quando na humana transborda, sai de si, pelo grande amor que tem por toda a humanidade, a Igreja permanece fiel a “uma missão verdadeira”. Por isso, ela convoca as mulheres e homens que O seguem a assumirem plenamente esse mesmo caráter missionário, não como “proselitismo ou mera estratégia”, mas como base para todo ser cristã. Isso porque “a missão faz parte da gramática da fé” e é algo “imprescindível para quem escuta a voz do Espírito que sussurra vem e vai. Quem segue Cristo se torna missionário e sabe que Jesus «caminha com ele, fala com ele e respira com ele. Sente Jesus vivo junto com ele no compromisso missionário» (EG, 266)”.

O papa recorda ainda que o encontro com Jesus é fundamental para assumir a missão. “A missão é ter paixão por Jesus Cristo e ao mesmo tempo paixão pelas pessoas”. É por esse motivo que Jesus convoca todos à ternura a partir do seu próprio “coração transpassado e se estende a todo o povo de Deus e a toda a humanidade”. Assim, compreende-se que a atividade missionária da Igreja, que é antes de tudo a realização do amor, acontece a partir de dois encontros: com o próprio Jesus e com as pessoas.

Como exigência para a missão, Francisco ressalta o “dom total de si mesmo”. A partir da entrega confiante, característica de quem ama. Deus quer “servir-se de nós para chegar cada vez mais perto de seu povo amado (cf. EG 268) e de todos aqueles que O procuram de coração sincero”. Compreende-se assim o mandamento do “ide”, que corresponde hoje aos desafios e às alegrias da ação evangelizadora da Igreja, ambos assumidos por quem acolhe a missão. Por isso, “é urgente repropor o ideal da missão em seu centro: Jesus Cristo, e em sua exigência: o dom total de si ao anúncio do Evangelho. Não pode haver tratativa sobre isso: quem, pela graça de Deus, acolhe a missão, é chamado a viver de missão. Para essas pessoas, a proclamação de Cristo nas várias periferias do mundo se torna o modo de como viver o seguimento a Ele a recompensa de muitas dificuldades e privações”.

Quem são os destinatários privilegiados do anúncio evangélico?

O papa Francisco sintoniza com a caminhada da Igreja latino-americana em sua opção pelos pobres e oprimidos. Em várias ocasiões ele utiliza elementos da teologia latino-americana para expressar à urgência de uma nova ordem social pautada na cultura da esperança e do encontro, contrapondo a cultura da indiferença e da exclusão. “Este imperativo de ouvir o clamor dos pobres faz-se carne em nós, quando no mais íntimo de nós mesmos nos comovermos à vista do sofrimento alheio” (EG 193). Na Mensagem o papa retoma este aspecto e lembra que “os pobres, os pequenos, aqueles que não podem retribuir (cf. Lc 14, 13-14)” devem ser os principais destinatários do anúncio evangélico. “Existe um vínculo inseparável entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos nunca sozinhos”, afirma.

A Mensagem lembra outro desafio da missão hoje. Os novos tempos exigem uma prática solidária que busque “respeitar a necessidade de todos os povos” para “recomeçar de suas raízes e salvaguardar os valores de suas respectivas culturas. Trata-se de conhecer e respeitar as outras tradições e sistemas filosóficos e reconhecer, em cada povo e cultura, o direito de fazer-se ajudar por sua tradição na inteligência do mistério de Deus e no acolhimento ao Evangelho de Jesus, que é luz para as culturas e sua força transformadora”. Assim, o papa Francisco retoma o Concílio Vaticano II que sublinha a importância da inculturação da fé. Nesta atitude de evangelização inculturada, as Igrejas locais devem promover o encontro das pessoas com Jesus presente no mundo.
O papa recorda ainda os 50 anos do Decreto Ad Gentes sobre a missão. A Obra Missionária tem um horizonte universal. “Por isso precisa também dos muitos carismas da Vida Consagrada, para se dirigir ao vasto horizonte da evangelização e ser capaz de garantir uma presença adequada nas fronteiras e territórios alcançados”. E citando o Decreto ressalta o dever dos cristãos: “os leigos colaboram na obra de evangelização da Igreja, participando como testemunhas e como instrumentos vivos da sua missão salvífica” (AG, 41). Em suma, tomando como modelo a Vida Consagrada, Francisco reforça que todos os batizados são cooperadores na missão de Deus.

“Confio a Maria, Mãe da Igreja e modelo de missionariedade, todos aqueles que, ad gentes ou no próprio território, em todos os estados de vida, colaboram com o anúncio do Evangelho”, finaliza o papa.

Guilherme Cavalli 



Guilherme é secretário nacional da
Pontifícia Obra da Propagação da Fé.

domingo, 4 de outubro de 2015

POR UMA IGREJA MISSIONÁRIA - Pe. José Carlos Pereira



"Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la" (Mt 16, 18). Nossa Igreja é CATÓLICA porque é universal, porque está por toda a terra e porque vai aos confins da terra, por todo o universo, nos lugares mais precários e distantes através de pessoas missionárias incansáveis que se espelham no exemplo de Paulo, apóstolo, combatendo o bom combate, e no exemplo dos demais apóstolos e mártires.

Ela é APOSTÓLICA porque está alicerçada nos apóstolo, representada na figura de Pedro, apóstolo, e de seus sucessores, os Papas. Pastores que foram escolhidos e ungidos por Deus para conduzir o seu rebanho no meio de tantos lobos - situações e pessoas diabólicas que estão dentro e fora dela - e que querem a todo custo desmoraliza-la.  Mas ela atravessa os séculos, incólume, confirmando a profecia de Jesus de que os poderes do inferno nunca poderiam vencê-la. Deus é maior! É maior que o demônio, é maior que o inferno, é maior que as forças do mal.

Ela é ROMANA porque sediada em Roma, de onde emanam suas diretrizes e orientações para o mundo, para as Igrejas particulares, as dioceses, firme nas suas estruturas que estão representadas na figura de Pedro e Paulo, e nas dos bispos, presbíteros, diáconos e todo o povo de Deus.

Pedro representa a Instituição, a rocha firme, a base que dá sustentação a missão, o alicerce. Paulo representa a missão, a itinerância dessa Igreja missionária que está presente em toda parte, no mundo todo, na maior organização religiosa do mundo, segmentada, mas não fragmentada. Segmentada em correntes teológicas distintas, em formas distintas de se viver a fé, em Institutos, Congregações e Ordens religiosas que a enriquecem com seus carismas.

Essa Igreja solidária e atenta a todas as áreas! Sob seu comando estão Universidades, Hospitais, Centros de recuperação de dependentes químicos e pessoas anônimas que trabalham com afinco com as mais variadas categorias de pessoas e instituições!

Estão espalhadas pelo mundo milhares de dioceses; milhões de paróquias; bilhões de padres, freiras, leigos e leigas, consagrados e consagradas. Estão nela bilhões de batizados, uns fiéis, outros nem tanto, mas todos igualmente amados e queridos por essa Igreja que é mãe, pai e família e que acolhe indistintamente, sem tantas exigências, apenas com a exigência do amor e do respeito ao próximo.

Essa Igreja que sofre naqueles que sofrem; que é muitas vezes taxada pejorativamente, condenada e julgada a revelia por parte daqueles que não a conhecem profundamente. Essa Igreja que como Cristo é também crucificada pelos deslizes e fraquezas de alguns de seus membros, mas que não se deixa macular na sua integridade e fidelidade a Deus.

Uma Igreja de santos e pecadores; de homens e de mulheres, de ricos e pobres, de brancos, negros, amarelos, e de qualquer etnia e nacionalidade; uma Igreja não apenas de seres humanos, mas também de santos, de muitos santos. De homens, mulheres e de pessoas de qualquer outra condição sexual que se deixaram configurar pelo exemplo de Jesus de ser santo como nosso Pai celeste é santo.

Uma Igreja cujo princípio é defender a vida em todas as suas circunstâncias e, paradoxalmente, morrer por ela se preciso for.

Se você ama essa Igreja missionária e é feliz por ser um católico, defenda-a com todas as suas forças e ardor missionário.  Não deixe que pequenas feridas maculem, ou machuquem um corpo que, embora não seja ainda perfeito, está no caminho da perfeição porque ela foi fundada por alguém que é perfeito, Jesus Cristo. Essa Igreja será mais santa se você, como católico, se esforçar para ser mais santo. Ela será mais missionária se você, como batizado, se tornar mais missionário.

Pe. José Carlos Pereira, CP



José Carlos Pereira é padre passionista, Doutor em Sociologia, Mestre em Ciências da Religião, Membro do Núcleo de Estudos Religião e Sociedade (NURES), do Programa de pós-graduação em Ciências Sociais da PUC/SP, Autor de diversos livros. Membro do Conselho de Conteúdo da revista Paróquias & Casas Religiosas. É assessor do CCM (Centro Cultural Missionário), de Brasília/DF, organismo da CNBB e ministra cursos e palestras em paróquias e dioceses do Brasil. Maiores informações sobre o autor, seus cursos e publicações podem ser encontradas na sua página no facebook: https://www.facebook.com/jose.c.pereira.9 ou em seu blog: http://blogdopadrejosecarlospereira.catholicus.org/autor/.